Projetos

Formação Cidadã e Portal dos Canteiros Coletivos

Oficinas de Formação Canteiros Coletivos

No segundo semestre de 2012, o movimento Canteiros Coletivos decidiu se envolver mais profundamente com as comunidades do entorno dos espaços então escolhidos, provocando-as a tomar para si a responsabilidade de manter as áreas verdes e bem cuidadas.

Neste sentido, foi muito importante a parceria com o Instituto de Permacultura da Bahia (IPB), que viabilizou a aprovação do Projeto Formação Cidadã e Portal dos Canteiros Coletivos através do apoio do Oi Futuro, instituto de responsabilidade social da Oi.

Com a proposta, as intervenções espontâneas nas áreas do Gantois e do Engenho Velho de Brotas se transformam agora em oficinas formativas, com duração de dez meses. A ideia é potencializar as ações nas duas comunidades, instrumentalizando-as com tecnologias sociais que permitam a manutenção das áreas verdes, as intervenções artísticas e o uso mais sustentável do espaço público em seus bairros.

Outro componente importante do projeto é a proposta de capacitar jovens lideranças locais para comunicar e disseminar suas intervenções, gerando conteúdo online que ajude a mobilizar moradores, outras comunidades e atores interessados em replicar as experiências.

As aulas gratuitas, divididas em duas fases de cinco meses, foram de:

Princípios de Ecologia
Ajudam a planejar o uso do espaço público de forma integrada através da abordagem de princípios básicos dos ciclos naturais de energia e matéria e da transmissão de conteúdos sobre o equilíbrio e desequilíbrio na relação homem com a terra, a reprodução de espécies e o manejo de hortas.

Jardinagem & Paisagismo
Abordam noções de plantio e manutenção de jardins, manejo de ferramentas e do solo, espécies adequadas para a área urbana, reprodução de mudas e estética dos espaços verdes. Mostram também a importância do Sistema Agroflorestal e da cobertura orgânica para a fertilidade do solo.

Arte Urbana – Criatividade em Artes Plásticas
Transmitem noções básicas de desenho, pintura acrílica, técnicas de spray, criação de ícones e personagens, uso de cores e desenvolvimento de texturas. Instigam os participantes e expressar as características de sua comunidade através da arte reproduzida em estruturas públicas.

Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Liderança
Programada para a segunda fase do projeto, tem o objetivo de capacitar jovens lideranças a produzir textos, vídeos, fotos e áudios que registrem suas intervenções no bairro, alimentando o portal do projeto com conteúdos multiplicadores e propondo uma rede online de gestores de espaços públicos.

Site: http://canteiroscoletivos.com.br/

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Águas do Jacuípe


O projeto Águas do Jacuípe surge com o objetivo de construir coletivamente uma proposta de sustentabilidade socioambiental no semiárido por meio do reflorestamento de matas ciliares de dois afluentes do Rio Jacuípe: Riacho do Urubu e Rio Camizãozinho, localizados em Várzea da Roça-BA, utilizando Sistemas Agroflorestais – SAFs. O projeto prevê o apoio às famílias na construção da transição agroecológica em algumas unidades produtivas familiares; a construção de um Viveiro Escola, dois Bancos de Sementes Crioulas e Nativas, serão implementadas 20 Tecnologias Sociais de reaproveitamento e armazenamento de água.

Essas ações, além de cursos, encontros e mutirões utilizam a educação ambiental com foco no consumo consciente e na conservação dos recursos naturais.

O município de Várzea da Roça, localiza-se no centro-norte do Estado da Bahia, a 315km de Salvador e faz parte do Território de Identidade Bacia do Jacuípe. Segundo o último censo demográfico (IBGE, 2010), a população do município é de 13.786 habitantes, sendo 7.305 residentes no campo, o que se explica pelo fato de cerca de 80% das propriedades rurais serem de agricultores familiares.

Todo o trabalho parte de uma perspectiva pedagógica de construção coletiva do conhecimento, por isso mesmo, será de grande importância a participação e o envolvimento da comunidade local e dos parceiros para que se alcance o objetivo proposto.

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Mulheres Organizadas: Um Desejo, Nossa Ação!



O projeto Mulheres Organizadas: Um Desejo, Nossa Ação! realizado pelo Núcleo Sertão do IPB com sede em Várzea da Roça, apoia os grupos produtivos de mulheres dos municípios de Quixabeira e Várzea da Roça. A intenção é fortalecer os grupos produtivos de mulheres do campo com base na Agroecologia, na Economia Solidária e no Feminismo, tendo como objetivo ao longo de 2 anos, a formação da rede de Mulheres do Jacuípe.

O projeto é financiado pela SETRE - Secretaria de Trabalho, Renda e Esportes do Estado da Bahia. Desde seu início em julho de 2013 um leque de ações foram realizadas, com a parceria de atores locais importantes para as mulheres do campo.

Assim, houve na primeira fase um processo de identificação e aproximação dos grupos de mulheres através dos diagnósticos baseados em metodologia participativa. Além disso, estão sendo realizadas várias oficinas de formação e capacitação, como identidade visual coletiva, cooperativismo e relações de gênero, entre outros.

Atualmente, Mulheres Organizadas: Um Desejo, Nossa Ação! foca sua atenção a nível municipal na intermediação do processo do PNAE- Programa Nacional de Alimentação Escolar e na criação de uma feira agroecológica quixabeirense.

Blog: http://mulheres-organizadas.blogspot.com.br

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Sementes da Chapada Diamantina – O saber dos quilombolas na preservação da agrobiodiversidade.




O sistema de registro do patrimônio imaterial brasileiro relacionado aos "sistemas agrícolas tradicionais" vem despertando a atenção de diversos setores da sociedade. Este tema está inserido no conteúdo da Convenção da Diversidade Biológica (CDB) que propõe tratar da proteção desses conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade.

Neste sentido, este projeto pretende trabalhar com o resgate de conhecimentos ancestrais de comunidades remanescentes de quilombos, trazendo em pauta a ressignificação de práticas culturais que interagem de forma sustentável com o meio ambiente.

O objetivo central do projeto será promover a valorização do conhecimento tradicional sobre a agrobiodiversidade, com foco nas sementes crioulas, por meio do diálogo entre a identidade cultural, ecologia e educação nas comunidades quilombolas de Barra e Bananal, no município de Rio de Contas/BA.

Os resultados esperados com a finalização deste projeto são: valorização dos saberes quilombolas ligados à agrobiodiversidade; mapeamento e documentação realizada com produto impresso e audiovisual, além de sua divulgação na esfera local, regional, estadual e nacional; resgate e fortalecimento da utilização de sementes nativas e crioulas o que proporciona a preservação deste patrimônio imaterial; divulgação da importância do patrimônio cultural imaterial dos saberes culturais ligados a conservação da biodiversidade da Chapada Diamantina; aumento da possibilidade de agregação de valor socioambiental dos produtos locais incluindo a segurança alimentar destas comunidades; melhoria da qualidade de vida das comunidades quilombolas

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Projeto SertãoNet


O Projeto Sertão.Net é uma proposta de formação de agricultores para a convivência com o semiárido, por meio de intercâmbios virtuais para troca de conhecimentos e informações.

Agricultores e agricultoras que praticam permacultura e agroecologia nas comunidades rurais dos municípios de Cafarnaum, Umburanas, Ourolândia e Morro do Chapéu (Bahia, Brasil) conversam com agricultores e agricultoras indianos envolvidos nos projetos da Power, organização não-governamental que atua prioritariamente com o fortalecimento comunitário de agricultores familiares e a conservação da biodiversidade no semiárido do norte do Estado de Karnataka, Índia.

O projeto foi realizado pelo Instituto de Permacultura da Bahia uma parceria com a Power e o Oi Futuro.

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Aroeira – Centro de Diversidade


Aroeira – Centro de Diversidade

Construir um ambiente em que possa fortalecer os trabalhos em grupo e melhorar as práticas adequadas ao semiárido para o aumento da renda, segurança alimentar, sustentabilidade ambiental e acesso as novas tecnologias. A propriedade da associação e união dos membros serviram de modelo para a agricultura familiar na região."

O projeto previu diversas ações que foram todas realizadas dentro da área de propriedade da associação e que seus membros já trabalhavam há alguns anos. Isso possibilitou ampliar as atividades agrícolas e educativa dos participantes, não individualmente, mas sim em grupo. Tais atividades construiu a segurança alimentar a renda e o conhecimento dos envolvidos. As ações do projeto previram a criação de animais de pequeno porte, mais especificamente abelhas, galinhas e cabras, que foram criadas de forma adequada às condições do semiárido. Além das culturas anuais foram realizados também o plantio de árvores nativas e fruteiras p realizados pelos participantes, foram construídas também uma horta e um viveiro. 



A horta foi utilizada, primeiramente, para fornecer alimentos cultivados totalmente sem agrotóxicos para as famílias dos associados e, em um segundo momento, para a venda nas comunidades próximas e na feira do município. Por sua vez, o viveiro produziu mudas que serviram para recuperação de áreas degradadas nas propriedades dos associados, plantio nas propriedades da associação e dos policultores, bem como para comercialização.

Além dos plantios o projeto também realizou atividades de visitas ao centro, essas visitas foram realizadas por alunos das escolas desse município onde tiveram contato com as atividades agrícolas e tecnológicas. Foi construído um blog onde foram postados fotos e filmes realizados das atividades na propriedade, além do acesso a internet pelos participantes do projeto.

O uso das tecnologias foram realizados pelos participantes tanto na propriedade da associação como também no ponto de apoio do projeto.

blog: http://aroeiradiversidade.blogspot.com.br/